lunes, 5 de septiembre de 2011

Um pouco sobre Distimia


Muito se tem falado sobre os estados depressivos, seus sintomas e tratamentos, porém a forma como se trata esses transtornos de humor acaba por englobar diversos “níveis” sem fazer nenhuma distinção entre eles.
A distimia pode ser entendida como um transtorno afetivo da personalidade onde a pessoa tende a ter uma visão negativa do mundo, estando sempre mal-humorada, triste, melancólica, baixa auto-estima, baixa energia, acentuando frequentemente o lado negativo das coisas enquanto deixa de dar importância aos aspectos positivos. Nesse caso não há um prejuízo severo na vida social e profissional da pessoa, porém há algum comprometimento que deve ser olhado.
O sentimento de menos valia e o negativismo faz com que a pessoa não se sinta merecedora de aproveitar as coisas “boas” da vida, ter lazer, ter prazer podendo levar ao isolamento social, insônia e aumento da ansiedade.
As crianças também podem ser acometidas por esse transtorno, estando muitas vezes relacionado as dificuldade de aprendizagem. O período de maior freqüência é a adolescência, porém pessoas em diversas etapas da vida podem desenvolver a distimia, estando relacionada a uma maior incidência em mulheres.
Diferente da depressão que pode se instalar de maneira repentina, a pessoa com distimia apresenta constantemente o mau-humor e negativismo, vindo a se constituir como uma doença crônica. Assim o diagnóstico deve envolver um período de aparecimento dos sintomas de pelo menos dois anos consecutivos.
Muitas vezes a pessoa com distimia acredita que os sintomas apresentados por ela fazem parte de sua personalidade não conseguindo enxergar possibilidade de melhora. Nesse período podem ocorrer episódios de depressão, porém com o retorno ao estado anterior.
A distimia pode ser tratada, podendo devolver ao indivíduo uma condição de vida mais saudável, onde suas potencialidades podem ser trabalhadas e desenvolvidas. Para que isso aconteça é necessário um tratamento psicológico e por vezes médico, no sentido de administrar a medicação necessária ao controle dos sintomas. O tratamento associado tem maiores chances de sucesso, pois ao mesmo tempo em que os sintomas estão sendo controlados a psicoterapia irá ajudar a pessoa a construir uma nova maneira de “viver”, de estabelecer relações interpessoais.
Quando a distimia não é tratada, o transtorno pode se agravar evoluindo para casos de depressão onde o isolamento social é muito freqüente assim como a impossibilidade da pessoa ao realizar atividades cotidianas e até mesmo há possibilidade de suicídio.

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