viernes, 1 de julio de 2011

Bullying

Atualmente não passa uma semana sem que a mídia divulgue uma notícia sobre bullying. Basta abrir o jornal, ligar a televisão, acessar a internet e lá esta !
Quando pensamos em escola queremos imaginar um local propicio à aprendizagem, à educação. Um ambiente favorável ao trabalho em grupo e que estimule a criatividade dos alunos que ali estão, porém as atitudes agressivas e violentas também fazem parte desse contexto.
Falar em violência engloba não apenas a violência física mas também a psicológica. Violência não é apenas quanto um aluno bate no outro mas também quando coloca apelido, faz brincadeiras de "mau gosto", entre outras coisas.
O bullying é uma atitude agressiva , intencional e repetitiva de um indivíduo ou grupo sem motivo aparente e que visa agredir uma outra pessoa sem que essa tenha possibilidade de se defender, porém é realizada em uma situação desigual de poder.
A pessoa que está sofrendo bullying teme o agressor pelas ameaças e agressões concretizadas podendo vir a se isolar dos demais. Muitas vezes as testemunhas dessa agressão se silenciam por medo de se tornarem vítimas também e isso faz perpetuar a rotina de agressões e violência.
Será que a responsabilidade é somente de quem pratica o bullying???
As pessoas que se omitem em situações de violência também são, de determinada maneira, responsáveis por essas atitudes se repetirem. A atitude passiva frente a agressão não faz parar de acontecer mas sim prolonga o círculo vicioso.
O bullying pode ocorrer em qualquer ambiente, seja ele profissional, escolar e mesmo social ( entre vizinhos por exemplo). Na escola muitas vezes vemos a omissão desses atos que são tidos pelos alunos e até alguns profissionais, como "normal" daquele ambiente. Constranger pessoas, agredir, violentar não tem nada de "normal" e pelos princípios constitucionais brasileiros estão infringindo o direito ao respeito a dignidade humana.
Alguns casos de bullying já foram passíveis de  indenização ás vitimas. Digo aqui alguns casos, porque a maioria do que ocorre nem chega ao conhecimento das autoridades competentes.
Para ver esse contexto mudar, temos que começar a levar a sério as outras pessoas. 

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