martes, 26 de julio de 2011

Um pouco sobre : Síndrome de Burnout

A Síndrome de Burnout está relacionada ao estresse intenso com prejuizos fisicos e emocionais, em uma situação de trabalho, principalmente quando exige contato frequente com outras pessoas. Dessa forma, as profissões consideradas de "ajuda" apresentam maior frequencia da sindrome.
Os profissionais tendem a apresentar comportamento agressivo e irritadiço, exaustão emocional, avaliação negativa de si mesmo, depressão e insensibilidade com relação a quase tudo e todos.
As profissões mais acometidas pela síndrome são: médicos, psicólogos, psicanalistas, carcereiros, assistentes sociais, comerciários, professores, atendentes públicos, enfermeiros, funcionários de departamento pessoal, telemarketing, bombeiros entre outras.
A pessoa acometida pela síndrome acaba por perder o interesse pelo trabalho, onde o mesmo passa a não ter mais importância, portanto deixa de fazer suas atividades profissionais pois "não há serventia alguma".
Entre os fatores tidos como desencadeantes da síndrome temos: pouca autonomia no desempenho profissional, problemas de relacionamento com as chefias, problemas de relacionamento com colegas ou clientes, conflito entre trabalho e família, sentimento de desqualificação e falta de cooperação da equipe. 
Os primeiros anos de trabalho do profissional, seriam os mais vulneráveis ao aparecimento da síndrome, assim como há maior incidências em mulheres, talvez devido a dupla jornada de trabalho ( casa e trabalho fora).
A síndrome se difere do estresse, pois está relacionada ao ambiente de trabalho em si, enquanto o estresse diz respeito a vida pessoal da pessoa, embora possa interferir profissionalmente.
Alguns sintomas são bastante comuns na síndrome, entre eles:
  • Esgotamento emocional, com diminuição e perda de recursos emocionais
  • Despersonalização ou desumanização, que consiste no desenvolvimento de atitudes negativas, de insensibilidade ou de cinismo para com outras pessoas no trabalho ou no serviço prestado.
  • Sintomas físicos de estresse, cansaço e mal estar geral.
  • Manifestações emocionais do tipo: falta de realização pessoal, tendências a avaliar o próprio trabalho de forma negativa, vivências de insuficiência profissional, sentimentos de vazio, esgotamento, fracasso, impotência, baixa autoestima.
  • Irritabilidade, inquietude, dificuldade para a concentração, baixa tolerância à frustração, comportamento paranóides e/ou agressivos para com os clientes, companheiros e para com a própria família.
  • Fadiga crônica, freqüentes dores de cabeça, problemas com o sono, úlceras digestivas, hipertensão arterial, taquiarritmias, e outras desordens gastrintestinais, perda de peso, dores musculares e de coluna, alergias, etc.
  • Condutas aditivas e evitativas, consumo aumentado de café, álcool, fármacos e drogas ilegais, absenteísmo, baixo rendimento pessoal, distanciamento afetivo dos clientes e companheiros como forma de proteção do ego, aborrecimento constante, atitude cínica, impaciência e irritabilidade, sentimento de onipotência, desorientação, incapacidade de concentração, sentimentos depressivos, freqüentes conflitos interpessoais no ambiente de trabalho e dentro da própria família.
O diagnóstico da síndrome assim como seu tratamento deve ser feito por um profissional adequado, visto que se trata de uma situação bastante delicada e a falta de habilidades para possiveis intervenções pode agravar o caso.

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